Era uma vez um bobo da corte, tão bobo, mas tão bobo que o rei resolveu fazer uma brincadeira com ele.
Deu-lhe um bastão de madeira, no qual estava esculpida a seguinte frase: “EU SOU O BOBO MAIS BOBO DO MUNDO”; e ordenou-lhe:
– Bobo, você vai carregar este bastão todos os dias da sua vida, até que encontre alguém mais bobo que você. Quando isso acontecer, passe o bastão para aquele que for mais bobo que você e diga-lhe que eu ordenei que ele faça o mesmo.
E o tempo se passou.
As pessoas viam o bobo carregando aquele bastão e zombavam dele. O bobo tentava passar o bastão a todos que encontrava, mas ninguém era tão bobo assim.
Um dia o rei ficou doente e o bobo foi visitá-lo, pois gostava muito dele.
– Pois é, meu amigo. Estou velho e doente; logo vou morrer, disse-lhe o rei.
– Não, meu senhor, o rei nunca morre.
– Como você é bobo, meu amigo. É claro que até o rei morre. É por isso que até hoje você carrega o bastão que lhe dei.
– E para onde o rei vai, depois que morre?
– Não faço a menor idéia, bobo.
– O senhor sabe que vai morrer, mas não sabe para onde vai?
– É isso mesmo, bobo.
– Então, meu senhor, com o devido respeito, esse bastão agora é seu.
Prepara-te, ó Israel,
para te encontrares com o teu Deus.
Amós 4.12
Autor desconhecido.
Colaborador: Pr Paulo César Alves
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