Vinte séculos de tradição marcam a história de Portugal. Sua bravura em explorar os mares proporcionou o surgimento de várias nações. A cultura portuguesa nos trouxe as padarias, os pratos saborosos de bacalhau e fez que a nossa cultura se tornasse única, pois misturou os costumes dos índios, dos negros e dos brancos. E toda essa mistura fez surgir uma nova nação chamada Brasil.
Apesar de toda a sua cultura e belas cidades, Portugal possui uma juventude marginalizada, e a sociedade sofre muito com isso. A nação se diz cristã, mas o ateísmo tem crescido sobremaneira por lá. Muitos portugueses têm abandonado a fé no cristianismo para ficarem sem religião e, acreditando somente em si mesmos, estão negando a existência de um Deus salvador. Desde já, oremos por Portugal.
Falar sobre Portugal é muito mais do que simplesmente desvendar a história de nosso colonizador. É também conhecer os princípios de nossa terra, o Brasil. Afinal de contas, herdamos dos portugueses não só a língua, mas também parte da nossa atual cultura.
Fundado em 1143, Portugal é uns dos mais antigos países da Europa, com quase nove séculos de história. Sua fronteira, como é definida hoje, data do século 18. O império lusitano tornou-se, a partir do século 15, uma potência nas navegações marítimas em busca de uma rota mais rápida para se chegar às Índias.
O desprendimento de seus navegadores e governantes fez que Portugal colonizasse vários territórios, como o Brasil, na América do Sul, o Timor Leste, no sudoeste asiático, e a Angola, na África. A cultura portuguesa se espalhou de Leste a Oeste do planeta. Graças a Portugal, detemos a língua portuguesa, considerada, por muitos especialistas da gramática, é uns dos idiomas mais complexos do mundo.
O país concentra hoje uns dos maiores centros turísticos e culturais da Europa. Tudo isso devido à sua importante história, que vem de séculos.
Lisboa, sua capital, possui uma localização privilegiada. Seu porto oceânico foi usado também pelos povos do mediterrâneo durante séculos: os fenícios, os gregos e os romanos. Lisboa, no entanto, alcançou seu auge na época dos descobrimentos portugueses, entre os séculos 15 e 16, quando a capital lusitana tornou-se o centro comospolita de um vasto império ultramarino. Hoje, com mais de vinte séculos de história, é a única capital da Europa banhada pelo Oceano Atlântico. Por isso, possui características marcantes.
O fado é um símbolo musical de Portugal conhecido mundialmente há muitos anos. O ritmo foi representado no estrangeiro pela cantora Amália Rodrigues que, apesar de já ter falecido, continua sendo considerada a sua diva maior. Adquirindo diversas formas, o fado é, por direito próprio, a expressão da alma portuguesa.
Desde o seu nascimento, o país está embebido num cruzamento de culturas. E isso devido, primeiramente, aos diversos povos que habitaram a zona que mais tarde se transformaria Portugal. Esses povos deixariam seus traços. Depois, vieram os invasores, quando o país já havia sido criado. Hoje, o cruzamento de culturas de Portugal fica por conta dos diversos povos que lá habitam e contribuem para uma cultura comum. É por esse motivo que não dá para especificar a origem do fado. Os estudiosos, no entanto, atribuem sua origem aos primórdios da nacionalidade.
A explicação mais comumente aceita, pelo menos em relação ao fado de Lisboa, é de que este teria nascido a partir dos cânticos dos Mouros, que permaneceram nos arredores da cidade mesmo após a reconquista cristã. A dolência e a melancolia dos cantos, tão comuns no fado, podem ser uma base para essa explicação.
Há, no entanto, quem diga que o fado entrou em Portugal por Lisboa sob a forma do Lundum, música dos escravos africanos trazidos a Portugal pelos marinheiros dos navios negreiros.
De qualquer modo, o estilo parece ter surgido, de fato, em Lisboa e Porto, sendo depois transportado para Coimbra pelos estudantes universitários que o conheciam das noitadas boêmicas.
A Língua Portuguesa tem sua origem ligada ao Latim, língua inicialmente falada na região do Lácio, parte da antiga Itália, onde vivia um povo chamado latino, fundador da cidade de Roma. A miscigenação com os povos vizinhos ocorreu por volta do século 6 a.C. Com isso, as anexações da região ao Império Etrusco tornaram Roma a cidade mais importante do Lácio.
Na Grécia, no entanto, os romanos encontraram uma cultura de bases sólidas que exerceu forte influência sobre a cultura latina. Os romanos assimilaram esta cultura, formando nossa herança intelectual greco-latina. Nos fins do século III a.C., os exércitos de Roma chegaram à Península Ibérica e iniciaram o processo de romanização, isto é, de imposição da cultura romana aos diversos povos (principalmente os celtas e os iberos) que nela habitavam: sua organização política, seu direito, sua religião, sua língua.
O latim era a língua oficial das regiões conquistadas, mas este latim não era o mesmo do início de Roma, primeiro porque a modalidade do latim que se expandiu junto com o Império era notadamente falada, mais simples e popular (Latim Vulgar), em oposição à modalidade escrita, complexa e elitizada (Latim Clássico).
A partir do século V d.C., povos de origem germânica, vindos da Europa Setentrional, invadiram as terras européias do Império. Eram os bárbaros, forma como os romanos nomeavam todos aqueles que, vivendo fora dos limites de seu império, não participavam da cultura latina. Esses povos tinham organização social e acervo cultural muito simples se comparados à complexidade da cultura greco-latina. Assim, vencidos pela força, acabaram subjugados pelo poder cultural dos povos romanizados e optaram por preservar as instituições romanas. Para que pudessem se manter no poder, aprenderam sua língua, adotaram sua religião, assimilaram seus costumes. Mas deixaram sua marca no latim que, nessa época, já se encontrava bastante fragmentado. No português contemporâneo, encontramos palavras de origem germânica, geralmente ligada à guerra ou à agricultura.
No século VII d.C., vieram os árabes. Eles permaneceram na região por sete séculos, dominando vastos territórios, com exceção do norte, mais montanhoso e hostil, onde os cristãos se refugiaram para organizar a resistência à invasão. Inúmeros vocábulos ligados ao comércio, à guerra, à administração, à vida cotidiana são de origens árabes.
Em toda a Europa falava-se, nesse momento, o romance, nome dado a um conjunto de dialetos que formam a fase transitória entre o latim e suas atuais línguas neolatinas.
O galego-português era o dialeto falado na região do Condado. Mas, à medida que suas fronteiras avançavam para o sul, este dialeto modificou-se em contato com os falares dessa região que acabaram prevalecendo. Dessa forma, o galego se constituiu como variante do espanhol e o português se desenvolveu como língua da nova nação.
Em contato com outras línguas, o português também se modificou, dando origem a novos falares e dialetos, mas não se fragmentou como o latim. Ao contrário, manteve sua unidade com a língua falada em Portugal e em muitas outras regiões, como, por exemplo, Brasil, Angola, Timor Leste, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial e Guiné Bissau.
Desde o seu descobrimento, em 1500, por Pedro Álvares Cabral, até sua independência, em 1822, Brasil e Portugal partilharam de uma história. No primeiro grande fluxo de emigração para o Brasil, entre 1870 e 1920, os portugueses não foram os mais numerosos. Sua presença só aumentou significativamente numa fase posterior, depois da primeira guerra mundial, quando aí, sim, passaram a constituir o maior contingente de imigrantes a entrar no país. Aliás, de 1904 a 1930 (concentrando-se mais entre as décadas de 20 e 30), os nativos de Portugal chegaram a ser 37% do total de imigrantes que entrou no Brasil. Destes, cerca de 40% fixaram-se no Estado de São Paulo. Na capital, escolheram para morar os bairros de Bela Vista, Vila Mariana, Vila Maria, Vila Gumercindo e Perdizes, dedicando-se ao comércio de verduras, pães e frutas. Alguns desses comerciantes tornaram-se grandes empreendedores e constituíram algumas das maiores empresas e grupos econômicos do Brasil.
Após a revolução democrática deflagrada em Portugal em 25 de abril de 1974, e na seqüência do processo de descolonização das possessões portuguesas na África, um número significativo de portugueses escolheu fixar-se no Brasil. Destes, entretanto, uma porcentagem elevada acabou regressando a Portugal.
A partir de 1995, aumentaram exponencialmente os investimentos portugueses no Brasil (nos anos de 1999 e 2000, Portugal foi o terceiro maior investidor estrangeiro no país), sendo que cerca da metade desse investimento tem São Paulo como destino. Essa situação atraiu empresários e profissionais portugueses, embora em número muito reduzido, sobretudo se comparado com os fluxos anteriores. Isso se deve ao fato de as empresas portuguesas no Brasil privilegiarem a mão-de-obra local, muito em particular no que toca aos quadros dirigentes.
Hoje, existem no Brasil, aproximadamente, 800 mil portugueses natos atuando nas mais variadas atividades profissionais e 100 associações portuguesas e luso-brasileiras.
Portugal tem guardado uma tradição católica romana, mas são realmente nominalistas. Graças a atitudes de missionários brasileiros, a situação dessa estática tem mudado. A sociedade portuguesa vive um dilema: está ligada à sua cultura. Por ser um importante produtor de vinhos nobres, o cidadão português bebe muito, e isso fez que a juventude se tornasse alcoólatra. Como se não bastasse, os jovens portugueses ainda se voltam às drogas pesadas. Felizmente a Missão Desafio Jovem tem ajudado a promover a restauração desses jovens.
"O trabalho que a gente faz hoje na Europa é pioneiro e tem um índice de recuperação de dependentes altíssimos. O Desafio Jovem de Portugal desfruta de maior índice de recuperação da Europa. Somos apoiados pelas igrejas evangélicas e pelo governo", afirma Edemar missionário da organização.
"Por meio desse trabalho, estabelecemos, semanalmente, um primeiro contato com os dependentes. Nossa intenção, com isso, é conduzi-los ao processo de internação no centro. Quando um dependente aceita ajuda, imediatamente começamos a falar do amor de Jesus e iniciamos as avaliações do tipo: exames de sangue (muitos deles portadores de hepatite e HIV) e consultas médica e psicológica. Todo esse processo ocorre nos cafés-convício", acrescenta Edemar.
Os cafés-convívio são centros de triagem e evangelismo, ou seja, salas ou lojas em locais estratégicos (ou igrejas) onde ocorre o primeiro contato antes de o dependente ser conduzido ao centro de recuperação (são mais de 40 em Portugal). Então, desenvolve-se com ele acompanhamento por meio de entrevistas avaliativas. Só então o candidato pode ou não ser admitido no centro.
Nas ruas das grandes cidades portuguesas estão pessoas viciadas em drogas diversas, como cocaína, heroína e álcool, principalmente heroína e álcool. "Por causa do frio, eles usam roupas que cobrem o corpo, mas quando são internados podemos ver as inúmeras feridas pelos braços, conseqüência de aplicações de heroína", atesta Edemar. São pessoas também de países europeus diversos, não apenas portugueses.
"Vamos pelas ruas estabelecendo contato com os dependentes e oferecemos um chá como atrativo, então falamos de Jesus. Aqueles que concordam, os levamos a reunião no café-convívio. Sentamos numa mesa, conversamos informalmente e estudamos cada caso. O nosso objetivo é convencê-los a reconhecer que precisam de ajuda e a entrar no programa de reabilitação", sintetiza Cristina que também atua na missão com a recuperação de jovens.
O engraçado em relatar as histórias de cada cultura é que vemos a enorme necessidade que o mundo tem de Jesus Cristo como seu Salvador. Sejam países ricos ou pobres, colonizadores ou colonizados, todos precisam da mesma coisa: encontrar-se com Deus. Neste mês, oremos em favor de Portugal, pois os portugueses precisam do Senhor.
Curiosidade da língua portuguesa
Telefone celular = Telemóvel
Papai Noel = Pai Natal
Ônibus Espacial = Vaivén
Faxineira = Mulher-a-dias
Alô = Está lá
Cáqui = Dióspiro
Mauricinho = Beto
Tomada = Ficha
Impostor = Parlapatão
Festa de casamento = Copo d'agua
Horário político = Direito de antena
Grampeador = Agrafador
Calcinha = Cueca
Xampu = Champô
Mouse (de computador) = Rato
Apontador = Apara-lápis
Mamadeira = Biberão
Gari = Almeida
Loteria = Totobola
Aeromoça = Hospedeira
Chiclete = Pastilha plástica
Placa (de automóvel) = Matrícula
Peruca = Capachinho
Café da manhã = Pequeno almoço
Ameba = Amiba
OK = Ocapa
Goleiro = Guarda-redes
Guarda-chuva = Chapéu-de-chuva
Pregador = Molas para roupas
Impresão digital = Dedada
Cardápio = Ementa
ônibus = Autocarro
Esmalte = Verniz para unhas
Gato = Tareco
Gota = Pingoleta
Garçom = Empregado de mesa
Pirulito = Rebuçado
Grátis = À borla
Católicos romanos: 91%
Protestantes: 5%
Ateus: 4%
1. Para que a juventude portuguesa saia da marginalidade e dos vícios do álcool e drogas pesadas.
2. Para que o evangelho chegue às minorias de origem árabe e goaneses, entre outros povos imigrantes.
3. Para que os missionários brasileiros em Portugal tenham êxito na pregação do evangelho.
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