A história de Pernambuco é imortalizada por seu vasto patrimônio artístico e cultural. Palco de marcantes momentos da história do Brasil, esse Estado tem fortes, igrejas, teatros, pontes, mosteiros, museus, ruas e casarios que nos remetem às épocas passadas. Cidades como Olinda, Recife, Igarassu, Itamaracá, entre outras, são exemplos de sua singularidade arquitetônica e cultural.
Sol, mar de águas cristalinas, praias paradisíacas, coqueirais, manguezais e tudo o que há de mais exuberante na natureza tropical pode ser encontrado por lá. Contudo, a carência de Jesus é visível em Pernambuco. O sincretismo religioso é bem acentuado, apesar da grande massa de evangélicos que o Estado possui.
O Estado é palco de vários eventos durante todo o ano. São João, Paixão de Cristo, Missa do Vaqueiro, Festival de Inverno de Garanhuns, torneios esportivos atraem multidão de turistas. A multiplicidade dos folguedos, ritmos musicais, artesanato, literatura, culinária, crenças e costumes formam a cultura popular do pernambucano. O povo é muito espontâneo, a música contagiante e as manifestações folclóricas extasiantes.
A pluralidade da sua natureza, paisagem, história e cultura faz do estado um dos destinos mais procurados do país.
Em seus 187 quilômetros de faixa litorânea, é possível encontrar vastos coqueirais, dividindo o cenário com exuberantes manguezais e resquícios de Mata Atlântica. Na capital, pode-se aproveitar os 6,5 Km de extensão de Boa Viagem, considerada a praia urbana mais limpa do Brasil, com seus arrecifes que se erguem em linha reta formando piscinas naturais.
Entre as praias mais procuradas, estão Catuama, Pontas de Pedra e Carne de Vaca. Na cidade de Igarassu, localiza-se a igreja de São Cosme e Damião, do ano de 1535, hoje considerada a mais antiga do Brasil.
Seguindo pelo litoral Sul, a partir de Recife, chega-se a Gaibu e Calhetas, no município de Cabo de Santo Agostinho.
Maior pólo turístico do litoral pernambucano, Porto de Galinhas, a 58km de Recife, tem doze quilômetros de praias, com infra-estrutura internacional.
Um pouco mais adiante, estão Serrambi (de onde partem passeios para a Ilha de Santo Aleixo), Tamandaré, Praia dos Carneiros, Guadalupe e São José da Coroa Grande. Tudo isso sem falar no Arquipélago de Fernando de Noronha, um dos maiores santuários ecológicos do país, a 550 km de Recife, com 21 ilhas e ilhotas.
Quem preferir viajar pelo interior de Pernambuco encontrará variadas atrações. Em Caruaru, no Agreste, a famosa e autêntica feira popular divide atenções com o centro de artesanato do Alto do Moura, considerado pela Unesco "o maior centro de arte figurativa das Américas", com grande concentração de " mestres do barro", seguidores de Vitalino e Galdino. Os festejos juninos em homenagem a três santos: Santo Antônio, São João e São Pedro, fazem que a cidade seja tomada pelo forró, xote, xaxado e baião por 40 dias. Os bacamarteiros, as quadrilhas e as bandas de pífano fazem a festa.
Na pequena cidade de Bezerros, encontram-se as xilogravuras de J. Borges, artista reconhecido nacional e internacionalmente. Em Passira, Limoeiro, Fazenda Nova, Sertânia, Poção e Pesqueira as bordadeiras tecem rendas da terra ou de renascença, produzindo roupas e artigos de cama, mesa e banho.
Petrolina, à margem do Rio São Francisco, prospera com a exportação de frutas e verduras, além de produzir suas famosas carrancas. Em Águas Belas, o ponto alto é o artesanato indígena. Na cidade de Serra Talhada, a 418km de Recife, o turista pode reconstituir o ciclo do cangaço por conta dos documentos existentes na Fundação Casa da Cultura ou na Fundação Cultural Cabras de Lampião.
Timbaúba destaca-se pela tecelagem de redes, mantas e colchas. Gravatá tem móveis em vime e cipó. Tracunhaém abriga um núcleo dos mais renomados ceramistas de arte sacra e objetos lúdicos.
Nova Jerusalém, em Fazenda Nova, recebe milhares de turistas que vêm assistir, no maior teatro ao ar livre do mundo (70 mil metros quadrados), ao espetáculo "Paixão de Cristo".
Tracunhaém é famosa por sua produção de peças de barro. E Bonito por suas cachoeiras e extensas plantações de flores. Em julho, no município de Serrita, é celebrada a Missa do Vaqueiro em homenagem a Raimundo Jacó, assassinado no interior da caatinga pernambucana. No mesmo mês, acontece o Festival de Inverno, em Garanhuns, com shows de artistas nacionais, peças, espetáculos de dança e oficinas culturais.
O período momesco pernambucano é marcado pela variedade de ritmos e manifestações populares. Frevo, maracatu, caboclinhos e samba invadem as ladeiras de Olinda e as ruas de Recife, tomadas pelo colorido dos blocos, das troças, das orquestras de frevo e dos bonecos gigantes. Para quem não agüenta esperar um ano para cair na folia de novo, em outubro tem Carnaval fora de época: o Recifolia. Realizado na orla de Boa Viagem, o Recifolia é animado por trios elétricos que arrastam verdadeiras multidões. O Galo da Madrugada, no Sábado, arrasta milhares de foliões pelo centro de Recife e é considerado o maior bloco ao ar livre do mundo. A façanha está registrada no Guinness Book. No interior, em Bezerros, o mistério dos papangus também são marcas registradas dos festejos no Estado.
De acordo com dados estatísticos, o Estado concentra grande quantidade de seitas. A maior parte da população é católica, seguido por evangélicos. Os dados mais alarmantes, porém, dizem que 10% da população não possui nenhuma religião.
O povo pernambucano necessita de um grande apelo missionário e de investimentos nas áreas de evangelismo. Lá, acontece um fenômeno bastante corriqueiro em todo o país: os assumidamente católicos professam outras crenças, como, por exemplo, o espiritismo, a umbanda e o candomblé. Esse fato está preocupando até mesmo a igreja católica, pois ela não consegue manter seus membros somente em sua crença.
O Estado possui também muitas festas religiosas que misturam o misticismo das seitas que recebem espíritos demoníacos com práticas da religião romana. O que fazer quanto a isso? Várias agências missionárias têm-se mobilizado para ajudar o nordeste.
A situação de Pernambuco é preocupante, pois o interesse pelo cristianismo tem diminuído e, com isso, outras seitas de origem orientais vêm-se alastrando. Essas seitas começam seu proselitismo no litoral, onde as pessoas são mais liberais quanto às questões religiosas, mas também têm-se fixado no interior.
Católicos romanos 73%
Evangélicos 13%
Sem religião 10%
Espíritas 2,6 %
Judaica 0,5%
Religiões orientais 0,4%
Não determinada 0,34%
Umbanda e candomblé 0,16 %
1. Pelo crescimento qualitativo da igreja evangélica em Pernambuco.
2. Para que os pernambucanos sem religião encontrem em Jesus a verdadeira vida.
3. Para que o governo estadual de pernambucano possa administrar com sabedoria o Estado.
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