O Estado do Mato Grosso tem diversas peculiaridades que atraem os olhares de todos os visitantes que por lá passam. Sua fauna, sua flora, suas belezas naturais são exuberantes. Por esse motivo, não é de hoje que o turismo no território mato-grossense é difundido. Seu ecoturismo apresenta opções desde a Capital Cuiabá até as regiões mais interioranas.
Além de tudo isso, o Estado apresenta bons índices de desenvolvimento e crescimento. Ocupa o primeiro lugar no Brasil em número de empregos gerados no mercado formal. De acordo com informações do Ministério do Trabalho e Emprego, no primeiro semestre de 2004 apresentou um saldo de 33.950 novos postos de trabalho.
O agricultor brasileiro merece o reconhecimento da comunidade internacional por sua imensa participação na produção de alimentos para o mundo. Esta é a vocação do nosso país e, principalmente, do Estado do Mato Grosso. A agropecuária é o setor que mais emprega por lá. Seu rebanho bovino, o quarto maior do país, cresceu 2,6%, entre 1992 e 1996. Por outro lado, o Estado tem alguns dos piores índices sociais do país. A mortalidade infantil é a mais alta da região e a renda per capita está abaixo da média nacional.
O português Pedro Aleixo Garcia foi o primeiro explorador a chegar no Mato Grosso, por volta de 1525. A partir daí, o Estado passou por diversos conflitos e transformações. Foram tratados e acordos internacionais, tentativas separatistas e disputas internas. O nome Mato Grosso originou-se em 1730, com exploradores que se depararam com matas muito espessas e, mais tarde, em 1748, foi oficializado. Hoje, o Estado se divide em 139 municípios.
Situado no centro do Continente Sul-Americano, o Pantanal é circundado pelo Brasil: regiões Norte, Leste e Sudeste. Estende-se a oeste até os contrafortes da Cordilheira dos Andes e se prolonga ao Sul, pelas planícies pampeanas centrais.
Na região pantaneira, a paisagem altera-se profundamente nas duas estações bem definidas do ano: a seca e a chuvosa. Durante a seca, nos campos extensos, a água chega à escassez, restringindo-se aos rios, às lagoas próximas e a alguns banhados. De novembro a março, o Pantanal vive o período das cheias. Com elas, as depressões são inundadas, formando extensos lagos, reconhecidos como baías, de extrema beleza. Nessa época, em poucos dias, o solo se encharca e não consegue mais absorver a água da chuva, que passa a encher os banhados e as lagoas.
Este patrimônio ecológico, habitado por inúmeras espécies, tem uma vegetação exuberante e é traduzido em movimento de formas, cores e sons, mostrando-se um belo espetáculo. Sua fauna é bastante rica e diversificada, apesar de possuir muitas espécies ameaçadas de extinção: capivara, tamanduá-bandeira, lobinho, entre outros. São cerca de 230 espécies de peixes e 650 espécies de aves povoando a região.
Ao Norte do Estado, fica o Parque Nacional do Xingu, banhado pelas águas dos rios Araguaia e Xingu. Ali vivem diversas tribos indígenas. O Mato Grosso abriga a quinta maior população de índios do Brasil. O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, com suas cascatas, quedas de água, cavernas e sítios arqueológicos, atrai visitantes de todo o país.
O Mato Grosso recebeu influência de todos os demais Estados brasileiros. Seu artesanato apresenta obras-primas de tecelagem, principalmente na confecção de redes. Os trançados com fibras vegetais de taquara, buriti e urumbumbá são feitos pelos índios e moradores da zona rural, gerando cestarias e móveis. O artesanato indígena prima pelo colorido e pela simbologia.
Suas músicas, normalmente, são acompanhadas pela viola de cocho, produzida pelos tocadores em madeira e as cordas, de tripa de macaco, bugio ou ouriço.
Quanto à culinária, temos a carne com arroz, costela ao sol, carne com banana verde, paçoca de pilão, entre outros pratos típicos. Seus doces tradicionais são o cuscuz cuiabano e os doces de frutas. Sem falar nas próprias frutas: acerola, banana, manga, caju, carambola, goiaba, pitanga, entre outras.
Os evangélicos no Mato Grosso são 18,9% da população. Ao comparar este número com o índice nacional ou com outras regiões do país, concluímos tratar-se de uma boa porcentagem, apesar desse ser o menor índice da região Centro-Oeste. O crescimento anual dos evangélicos (6,7%) tem superado o crescimento da população (2,3%). E estes dados têm nos agradado sobremaneira, porque concluímos que, apesar do enorme trabalho que a Igreja tem pela frente, ela não tem sido abalada. Ao contrário, cresce a cada dia.
Intercedamos pelo Mato Grosso, para que a Igreja permaneça firme em seus propósitos, para que Deus levante obreiros capacitados para que levem sua Palavra às tribos mais afastadas e, dessa forma, a Igreja seja fortalecida pela graça do Pai.
Localização: Oeste da região Centro-Oeste
Área: 906.806,9
Clima: tropical
População: 2.688.943
Área: 906.806,9 km2
Capital: Cuiabá
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Almanaque Abril 2000. Editora Abril, São Paulo, SP, 2000.
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