Fundada em 1844, no Irã, cuja sede, atualmente, encontra-se em Haifa, Israel, seus idealizadores foram Mirzá Alí Muhammad (Bab) e Mirzá Husayn Alí (Bahá’u’lláh).
Seus textos sagrados foram escritos por Bahá’u’lláh e Abdu’-i-Bahá. São eles: Kitabi-i-Aqdas e Kitab-i-Lqan. Obras por meio das quais os autores fazem uma interpretação extremamente alegórica da Bíblia para que possa concordar com a teologia Baha’I.
Em relação a Deus, possui um conceito bastante ecumênico, de modo a abranger a divindade em todas as religiões. Deus, na concepção dessa seita, é um ser divino incognoscível, que se revela mediante novas “manifestações” — líderes religiosos, como, por exemplo, Moisés, Buda, Confúcio, Jesus, Maomé e Bahá’u’lláh.
Seguindo este raciocínio, Jesus é apenas mais uma das muitas manifestações de Deus. Cada manifestação substitui a anterior, trazendo novas revelações sobre Deus. Moisés, que foi substituído por Jesus, que foi substituído por Maomé e, mais recentemente, pela melhor de todas as manifestações: Bahá’u ‘lláh (“glória de Deus”).
Não crê na divindade de Cristo e muito menos em sua ressurreição corporal. Segundo acredita esta seita, Jesus, de forma alguma, é o único caminho que pode conduzir a Deus. Existem vários outros. Por isso Jesus teria regressado ao mundo na forma de Bahá’u’lláh.
O Espírito Santo é apenas uma energia e não uma pessoa divina de Deus, que concede poder a cada manifestação. O “Espírito da verdade”, no bahaísmo, é uma referência a Bahá’u’lla’h
A salvação é obtida por meio da fé, mas nunca pelo evangelho de Cristo, e também pela manifestação de Deus (Bahá’u’lláh) e por seu conhecimento e prática dos princípios que ensina. Como se pode ver, a salvação, nesta seita, é pelas obras, e o objeto da fé não é Jesus Cristo.
A imortalidade pessoal é alcançada pelas boas obras. Haverá recompensas para os fiéis. O céu e o inferno são realidades condicionais.
A fé Bahá’I originou-se como seita islâmica, mas é severamente perseguida no Irã. Sua crença é que todas as religiões têm a mesma origem, princípios e aspirações. Enfatiza a unidade e a unificação do mundo. Suas reuniões são denominadas “assembléias espirituais”.
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