Religiões



Cristadelfianismo


Seita iniciada pelo médico americano John Thomas, ex-membro de um grupo chamado Discípulos de Cristo, fundado por Thomas Campbell (1763-1854), do qual se afastou por discordar de assuntos referentes ao batismo. Então, passou a estudar a Bíblia e a elaborar suas próprias doutrinas, o que aconteceu entre 1844 e 1847. Depois desse período, formou dois grupos: um nos Estados Unidos e outro na Inglaterra. Em 1848, oficializou a seita com o nome de Cristadélfios, que significa “Irmãos em Cristo”. Não demorou muito e o movimento se fragmentou em duas associações principais, por causa de questões referentes à ressurreição. Posteriormente, surgiram diversos grupos, cada um rejeitando comunhão com os demais.

Diz crer somente nas Escrituras Sagradas, mas distorcem seus principais ensinos e dá maior importância às literaturas que produz.

É aniquilacionista; ou seja, acredita que o inferno não é um tormento eterno, mas destruição. Nega a doutrina da Trindade e professa o unitarismo, que diz que Deus é apenas o Pai. Ressalta a natureza humana de Cristo e omite ou nega completamente sua divindade, afirmando, inclusive, que foi pecador: o pecado que Jesus teria destruído na cruz seria o seu próprio.

O Espírito Santo não passa de uma mera força divina impessoal. Os demônios não são seres espirituais, mas influências espirituais malignas. Assim como algumas outras seitas (Adventistas do Sétimo Dia e Testemunhas de Jeová, por exemplo), também ensina a inconsciência após a morte, doutrina chamada de “sono da alma”.

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