Religiões



Maçonaria


Embora seja difícil estabelecer uma data precisa para o início da Maçonaria, as associações de pedreiros que construíram as catedrais na Idade Média são consideradas seus antecedentes. A palavra francesa maçom significa “pedreiro”.

Apesar de nem sempre ser classificada como religião, no mesmo sentido que as demais, porque aceita todas sem distinção, todavia, detém elementos religiosos que não lhe permitem uma classificação diferente. Possui noções de Deus, de ética. Tem templos. Realiza cerimônias e ritos com a mesma reverência das demais religiões. Utiliza livros sagrados, embora não tenha definição por nenhum. A classe de oficiantes se veste com roupas específicas para o cerimonial.

Chama Deus de GADU (identificado por um G), sigla de Grande Arquiteto do Universo. Sua tentativa, com isso, é abraçar a divindade de qualquer religião sem precisar fazer distinções. Aceita em sua comunidade adeptos de qualquer religião, pois defende o livre exercício de todas elas.

Sua prática envolve inúmeros ritos e símbolos, conforme o segmento da loja. Aliás, sua força reside na grande quantidade de símbolos, seja por figuras ou por determinadas palavras e movimentos de seus adeptos.

Para que possa entrar na sociedade, o neófito passa por rituais secretos que envolvem toda sorte de juramentos, alguns bem contrários à moral e aos princípios cristãos. Em seguida, existem graus pelos quais o iniciado passa até chegar ao topo, que é o 33º Grau.

Recentemente, tem rejeitado o título de sociedade secreta, dizendo ser, na verdade, uma “sociedade discreta”, pois qualquer pessoa que se disponha a estudá-la terá acesso ao seu conteúdo. Considera-se uma instituição filosófica e filantrópica e não religiosa, ainda que venha funcionando como uma reunião ecumênica, que exerce, por meio da associação, enorme influência política e social sobre as nações.

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