Todas as ciências lançam mão de instrumentos aferidores para testar e aprovar suas descobertas no meio científico. Na verdade, o que faz que uma determinada tese seja transformada em lei, para uma determinada ciência, são os mais diversos tipos de testes pelos quais deve passar para sua comprovação como verdade científica.
Como exemplo disso, podemos citar inúmeras leis científicas: a lei da gravidade, a lei do comportamento eletromagnético, a lei da elasticidade, entre outras. Sem exceções, todas elas passaram por todos os testes possíveis para só depois receberem a rubrica da ciência. Uma vez recebido a assinatura da ciência, passam a ser reconhecidas de fato como lei por todos os cientistas do mundo. Existem leis que enfrentaram muitos anos até conquistarem tal reconhecimento.
Em se tratando de apologética, não deveria ser diferente. Quando o apologista faz sua defesa de determinada doutrina, deve possuir também formas precisas para poder aferi-las. E o instrumento fundamental para o apologista poder avaliar seus argumentos de refutação contra aquilo que considera um falso ensino religioso é, sem dúvida, a teologia. Entende-se por teologia, neste caso, as diversas disciplinas da grade teológica: hermenêutica, exegese, geografia bíblica, história bíblica, a própria teologia como estudo das doutrinas bíblicas etc.
Veja por exemplo: um determinado líder religioso começa a ensinar que Belém de Judá não fica em Israel, mas no Egito. É claro que isto é um absurdo, mas como provar esta incoerência empregando a teologia como instrumento de aferição? Neste caso, utilizaríamos a disciplina da teologia chamada Geografia Bíblica como instrumento aferidor, pois é nesta disciplina que estudamos a questão em análise.
Outro exemplo: alguém começa a falar que Jesus Cristo foi contemporâneo de Napoleão Bonaparte, logicamente um outro absurdo. Mas como provar que não é verdade tal informação utilizando a teologia? Neste caso, utilizaríamos a história bíblica como instrumento aferidor e, tranqüilamente, descartaríamos o falso argumento levantado.
Vejamos agora um falso ensino doutrinário que vem sendo utilizado pelas Testemunhas de Jeová: dizem que o Espírito Santo não é uma pessoa, e muito menos que faz parte da Trindade, ou seja, não é Deus. Novamente, vamos ter de lançar mão da teologia e demonstrar a doutrina do Espírito Santo de forma sistemática e convincente na Bíblia.
Ocorre que nem todos que se dizem apologistas estão preparados para argumentar tais doutrinas usando a teologia como instrumento. Um conhecedor das diversas seitas existentes no mundo não teria, sem uma boa formação teológica, condições de fazer uso adequado da apologética. Uma vez que apologética significa defesa, como poderia alguém defender seus argumentos sem ter um instrumento aferidor? Quando observamos a Reforma Protestante, fica nítido que Martinho Lutero fez uso da apologética usando como instrumento aferidor a teologia bíblica: "somente pela fé", foi o argumento teológico em debate.
Logo, os interessados em estudar as seitas devem antes direcionar seus estudos às principais doutrinas do cristianismo, sendo que o estudante obtém estes conhecimentos por meio dos cursos de teologia. Assim, pode-se afirmar, conseqüentemente, que: "nem todo teólogo é apologista, mas todo apologista tem necessariamente de ser teólogo".
O ICP - Instituto Cristão de Pesquisas, "sentiu na pele" esta realidade quando lançou o curso de apologética a distância. Muitos alunos, sem formação teológica, começaram a encontrar dificuldades para pôr em prática a apologética. Não tinham um instrumento para aferir suas defesas, para julgar os falsos ensinos disseminados pelas seitas.
A fim de resolver este problema, o ICP desenvolveu o curso de teologia, também a distância, cujo conteúdo trata da questão de forma interdenominacional, proporcionado oportunidades para que todos os interessados em fazer apologética tenham um instrumento fundamental na aferição dos ensinos religiosos da atualidade.
Mais informações podem ser adquiridas com a nossa equipe.
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