Pare para pensar. Estamos viajando com a Terra, um planeta quase que esférico, composto de metal líquido, com aproximadamente 3.000km de diâmetro, com uma superfície que pode ser representada por meio de uma fina casca solidificada, cuja espessura é mensurada em 6km de espessura que corresponde a somente um milésimo do seu raio. Com velocidade supersônica, a Terra gira em torno do Sol carregando sobre si todas as formas de vida, enquanto todo o conjunto de astros viaja para um lugar assumidamente desconhecido pela ciência.
Diante desta complexidade surge a pergunta: Qual seria a razão da nossa existência dentro deste imenso sistema que denominamos Universo? Como os cientistas não possuem a resposta, a responsabilidade recai sobre os estudiosos da metafísica que empenham esforços para responder a questão que causa unânime inquietude nos seres humanos.
Entre este considerável grupo de estudiosos, nos deparamos com os teólogos que, por sua vez, estão igualmente fracionados em várias correntes de pensamentos. Estes, tentam argumentar a questão que desde os primórdios de nossa história vem instigando essa "curiosidade" (entenda-se "necessidade") da raça humana. Assim, já que resposta alguma parece ser capaz de silenciar a pergunta e ao mesmo tempo ser abraçada pelo consenso, sugerimos que entre as candidatas ao desafio, a teologia seja a mais competente para "desvendar o enigma", pois é a mais sensata e encontra apoio na obediência das regras estabelecidas pelo bom senso de pessoas sinceras que anelam ansiosamente pela solução do problema.
Temos portanto, inseridos nesta abordagem, no mínimo seis pontos a serem considerados. Vejamos:
1º - A Terra e todo o Universo estão em total movimento;
2º - Todo o Sistema solar segue para um lugar indeterminado;
3º - A ciência não possui resposta para a razão da nossa existência;
4º - A metafísica emprega suas ferramentas de estudo e se candidata de todas as formas a solucionar o impasse que envolve a nossa existência;
5º - Entre os estudiosos da metafísica encontramos os teólogos;
6º - Analisando todas as respostas concluímos que nenhuma consegue obter consenso algum.
Ponderando estas verdades pergunto: Quais seriam as respostas que desfrutam de maior aceitação e bom senso entre as pessoas sinceras? Observe que estou destacando a atitude das pessoas diante do "problema"; estou enfocando a sinceridade, sem a qual qualquer objeção torna-se insustentável e indigna de respostas.
Sem mergulharmos nas particularidades dos outros segmentos metafísicos, e tampouco os menosprezando, nos parece no mínimo razoável destacarmos a maior legitimidade do grupo, cujas diretrizes para a obtenção das respostas estão norteadas nas Sagradas Escrituras. Os teólogos cristãos conservadores propõe que somente pela Bíblia a ansiedade do ser humano pelo desconhecido pode ser satisfeita.
Para as pessoas sinceras e interessadas no assunto, mas que discordam do posicionamento deste grupo, seria uma atitude honesta realizar um exame minucioso das respostas teológicas, conferindo-as no "Santo Livro", destituindo de si qualquer nuance de preconceito e creditando cada detalhe descoberto para compor a resposta da tese levantada. Todavia, isso somente será plausível quando de fato nos despojarmos de toda idéia pré-formada e nos aplicarmos com toda vontade e franqueza na fonte inesgotável de respostas.
Mas e se caso não encontrarmos as respostas? Se assim for, teremos ainda no "Livro" o conforto por parte do "Autor do Livro", que de forma precisa nos arrebata toda ansiedade, nos deixando suficientemente humildes para reconhecermos nossa condição de seres frágeis e limitados que dependem do seu criador para um dia, talvez, receber pronta e completa resposta final.
"As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem..." (Dt 29.29a)
© Copyright 2000-2024 Instituto Cristão de Pesquisas
Ícones feitos por Freepik from www.flaticon.com