Imaginemos a seguinte situação hipotética:
Uma pessoa nasce e cresce sem ter conhecido seu pai. Conforme vai crescendo e sentindo a falta do pai, começa a despertar o desejo de conhecê-lo e de saber o motivo de sua ausência. Então, tem início a busca para saber o que de fato aconteceu com seu pai. Mas não obtém respostas.
Ao completar dezoito anos, recebe em sua casa uma correspondência cujo remetente traz o nome de seu pai, a quem sempre desejou conhecer.
Se você fosse essa pessoa e recebesse essa carta, o que você faria? O mais lógico seria abri-la imediatamente e lê-la, a fim de descobrir tudo o que sempre teve curiosidade e vontade de saber sobre seu pai, como, por exemplo, onde ele mora, o que ele faz, por que não esteve com ele durante todos esses anos... Enfim, os motivos reais de tudo o que aconteceu que o levou a se ausentar.
Essa pessoa ficaria totalmente concentrada na leitura e, com certeza, leria tudo com muita atenção, observando cada detalhe do texto, tentando satisfazer o desejo que sempre a acompanhou: o de conhecer seu progenitor.
Agora, analise o seguinte:
Todos nós, principalmente os evangélicos, aprendemos, desde de muito cedo, que a Bíblia é a Palavra de Deus. Aprendemos que Deus é o nosso Pai celestial. Aprendemos que Deus nos ama e quer o melhor para cada um de seus filhos. E tudo o que podemos saber sobre Deus, o nosso Pai, está registrado em sua Palavra, as Sagradas Escrituras.
Aí vem outra questão:
Como evangélicos, cremos em tudo isso. E uma das nossas marcas (ou características) é carregar, falar e compartilhar com outras pessoas o Santo Livro. Mas, infelizmente, o que temos notado em nosso meio atualmente é um grande desinteresse pelo conhecimento bíblico. A maioria dos evangélicos nunca sequer leu a Bíblia inteira, a Carta que o nosso Pai celestial nos deixou.
Para lermos a Bíblia toda durante um ano, teríamos apenas de dedicar quinze minutos diários à leitura diária de três capítulos da Palavra de Deus. Isso significa que, dos 1440 minutos (24 horas vezes 60 minutos) que o nosso Deus nos concede todos os dias, precisamos tão-somente utilizar 1% desse tempo para lermos a Bíblia toda em um ano. Sabemos que quando oramos falamos com Deus e quando lemos a Bíblia Deus fala conosco. Mas muitos preferem negligenciar a Carta de Deus, o nosso Pai, para poderem ouvir Deus falar de outras maneiras não tão seguras e, às vezes, extremamente arriscadas.
Ora, se sabemos e ensinamos que a Bíblia é a Palavra de Deus, e que na Bíblia encontramos a vontade divina para toda a humanidade, o que justificaria tanta gente não conseguir ouvir Deus falar ou procurar novas maneiras para ouvi-lo?
Outro detalhe interessante:
Temos, hoje, vários e fáceis acessos aos Escritos Sagrados, o que não ocorria no passado, seja por meio da imprensa escrita ou pela Internet. Dificilmente encontraremos uma família brasileira que não possua pelo menos um exemplar das Sagradas Escrituras. É possível encontrá-la em todos os segmentos da sociedade.
Precisamos parar, pensar e, com sinceridade, responder às seguintes perguntas: "Será que queremos realmente ouvir Deus falar? Será que queremos realmente conhecer o nosso Eterno Pai?".
Se a resposta for afirmativa, vamos, então, todos os dias da nossa vida, ouvi-lo pelo menos quinze minutos por dia, lendo, individualmente, a preciosa Carta que Deus, o nosso Pai, nos deixou. Com certeza, não somente aumentaremos a nossa relação amorosa com o nosso Pai celestial, mas também estreitaremos nosso contato, falando-lhe, por meio de nossas orações, e ouvindo-o, por meio da leitura de sua Palavra.
Com certeza, também, aprenderemos, pela Palavra de Deus, onde Ele mora, o que Ele tem preparado para nós, seus filhos, e quando iremos conhecê-lo pessoalmente, alvo e anelo máximos de todo legítimo cristão.
Então, o que estamos esperando? Abramos e leiamos a Carta do Pai!
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